sábado, 28 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Faça uma análise do Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles e dê suas considerações sobre a influência ou não destes filósofos na Educação atual.
A proposta educacional e política de Platão não é absurda, aliás, ele
apresenta de forma evidente que há um estreita e necessária relação entre
Política, Conhecimento e Educação. Quando sugere o sentido da Educação como
Paidéia (Educação integral – corpo e alma), como um meio de construção de uma
república ideal, sedimentada no Bem, no Justo e no Belo, ele dá um caráter
muito parecido com o que entendemos de educação hoje. Platão aponta uma
perspectiva que ainda alimenta a mística da educação como promoção e qualidade
do ser. Ou seja, uma coletividade justa e voltada para o bem nasce de um
processo em que os indivíduos são educados para a construção Justiça, embora
ela nem sempre seja fácil de ser conceituada, fundamentada ou mesmo justificada
pela argumentação. Certamente que as repúblicas que se fundaram a partir do
horizonte utópico da república modelo se construiriam em perspectivas
diferentes em que a justiça, o bem e o belo seriam os fios da permanência desse
estado perfeito de organização da Pólis, garantidos pela educação integral do
ser humano. È nesse sentido que o pensamento educacional de Platão fixou-se
nessa necessidade e possibilidade de qualificação do ser para vida coletiva.
Definitivamente não há senso coletivo sem o empreendimento educacional.
Aristóteles aponta na Politéia, de Homero, há uma proposta educacional
muito curioso, pois os deuses têm características humana. Não só formas, mas
atitude humana como ciúme, raiva, amor etc. Isso já dá uma perspectiva
interessante, ou seja, se investimos na qualificação do nosso ser, através da
educação, podemos alcançar um nível mais elevado de nossa existência, muito
embora não tenhamos o dom da imortalidade, podemos nos assemelhar aos deuses na
busca do conhecimento. Nesse sentido é que nasce aquilo que chamamos de
estética da existência. Cada ser humano assume a sua autoconstrução como se
fosse uma obra de arte. Com isso, a educação vai perdendo herança divina para
assumir um caráter de finalidade humana. E Aristóteles, temos uma compreensão
dialética da educação e, ao mesmo tempo, uma espécie de sistemática de tudo o
que foi dito e entendido sobre o assunto Grécia Antiga e Clássica. Para ele, não
há problema com a política de (Platão) ou com o discurso de (Sócrates), desde
que esses sejam acompanhados pela sua ética. Esse caminho apontado por
Aristóteles mostra que ele instituiu no fato de que a educação ou o processo de
conhecimento leva o ser humano a buscar o meio termo, a temperança, nem muita
festa nem de menos. Percorrido pelo bom uso do conhecimento. Isto só acontece
pela virtude obtida pela educação das novas gerações numa perspectiva de
construção interior da pessoa.
Portanto, para Platão o problema da Educação que remete à justiça é o da
desigualdade entre os homens, os homens não são iguais e tem que obedecerem à
ordem que a natureza impõe. Buscando uma organização educacional do Estado,
então a justiça consiste em determinar a função de cada cidadão dentro da
cidade. Somente por meio da justiça poderá o homem alcançar a felicidade. Hoje em
dia a Educação que buscado nas estancais públicas e particulares usa em parte a
filosofia de Platão que busca uma educação integral para o homem, que está educação
propõe a busca de um caráter de conhecimento justo e bom. Procura educar a
pessoa para boa convivência na cidade, respeitando a lei para boa política nas
cidades. E por isso que muitas de nossas escolas reproduzem a filosofia de Platão
por ser necessário que muitas pessoas vivem nas cidades e boa conduta propõe
fazem com que as cidades uma convivência fraterna. Já Educação proposta por Aristóteles
não fogem da Educação de Sócrates e Platão, mas ele vai amparar o seu processo
educacional na Ética, como virtude. Porque o homem cria seu próprio conhecimento
como se fomos deuses, não mais místicos e sim que a virtude da ética funciona
para que homem como temperança e constrói seu próprio caminho para uma virtude
em sociedade. Finalmente pode-se dizer que os dois filósofos Platão e Aristóteles
influenciaram a educação por meio da virtude, ética e do conhecimento da vida e
da sociedade onde vivem o aprendiz no seu cotidiano.
Dê o conceito de Ontologia.
Ontologia é a
parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência
dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do “ser
enquanto ser”, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é
inerente a todos e a cada um dos seres. Enquanto a epistemologia refere se ao
conhecer, a ontologia refere se diretamente ao ser em sua essência. Atualmente,
diz-se que a ciência pós-moderna possui vocação ontológica. Em vez de
interferir nos aspectos externos com o objetivo de fazer da técnica uma
extensão do homem a ciência pós-moderna passa a interferir diretamente nas suas
características internas, na essência do ser, com o objetivo de remodelá-lo,
aperfeiçoá-lo e, até mesmo, em certo sentido, “fabricá-lo”.
Ontologia
(em grego ontos
e logoi, "conhecimento do
ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da
existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser
concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos
seres. Costuma ser confundida com metafísica.
Conquanto tenham certa comunhão ou interseção em objeto de estudo, nenhuma das
duas áreas é subconjunto lógico da outra, ainda que na identidade.
História antiga da ontologia
Imagina-se que o conceito de ontologia tenha se originado na
Grécia Antiga,
tendo ocupado as mentes de Platão e Aristóteles
em seu estudo. Ainda que sua etimologia seja grega, o mais antigo registro da
palavra ontologia em si, é a sua forma em Latim ontologia, que surgiu em 1606, no
trabalho Ogdoas Scholastica, de
Jacob Loard (Lorhardus), e em
1613 no Lexicon philosophicum,
de Rudolf Göckel.
Estudantes de Aristóteles utilizaram pela primeira vez a
palavra metafísica
(literalmente depois do físico)
para se referir em seus trabalhos docentes como a ciência do ser na qualidade do ser. Segundo esta teoria,
então, ontologia é a ciência do ser na medida em que está a ser, ou o estudo
dos seres, na medida em que eles existem. Para a ontologia, qualquer coisa que
existe é vista apenas como algo que é, nada a mais do que isso. Mais
precisamente, ontologia diz respeito a determinar quais as categorias do ser são
fundamentais, e perguntar, e em que sentido, os itens para essas categorias
serem ditas que "são".
Alguns filósofos da escola platônica
alegam que todos os substantivos referem-se a entidades existentes. Outros
filósofos sustentam que nem sempre substantivos nomeiam entidades, mas que
alguns fornecem uma espécie de atalho para a referência, para uma coleção de
objetos, ou eventos quaisquer. Neste último ponto de vista, mente, pois em vez
de referir a uma entidade, refere-se a eventos mentais vividos por uma pessoa.
Por exemplo, "sociedade" remete para um conjunto de pessoas com
algumas características comuns, e "geometria" refere-se a um tipo
específico de atividade intelectual. Entre estes polos de realismo e
nominalismo, há também uma variedade de outras posições; mas em qualquer uma, a
ontologia deve dar conta de que palavras refere-se a entidades que não
"são". Quando se aplica a este processo substantivos, tais como
"elétrons", "energia", "contrato",
"felicidade", "tempo", "verdade",
"causalidade", e "Deus", a ontologia torna-se fundamental
para muitos ramos da filosofia.
Questões ontológicas também foram levantadas e debatidas
pelos pensadores nas civilizações antigas da Índia
e da China,
e talvez antes dos pensadores gregos que se tornaram associados com o conceito.
A Ontologia radicalmente crítica e histórica de Karl Marx
Karl Marx (1818-1883) ao decorrer da sua obra,
a partir de sua Crítica á Filosofia do Direito de Hegel, cria algo radicalmente novo na
História da Filosofia, uma Ontologia histórica, que decorreu da superação da
Filosofia Antiga e Moderna, pois ambas tinham em si um peso histórico da
concepção de mundo que o desenvolvimento das forças produtivas os tenha
proporcionado, e Marx supera ambas, a Ontologia Greco-Medieval, a Antiga, que
tem o centramento objetivo e a Ontologia Moderna, do Centramento subjetivo - e,
portanto, Marx também é a superação do hipercentramento subjetivo da
Pós-Modernidade, que é uma inflexão que desdobra o paradigma Moderna, nunca o
superou, portanto, é neo-moderno, não Pós, visto que não o tenha superado em
nada.
A História da Filosofia de Parmênides
a Kant
refletia um momento histórico onde a concepção de mundo favoreceu concepções
como o Estoicismo,
que refletia a imutabilidade aparente do Mundo e do Real, mas este quadro
alterou-se quando se deu o mais rápido desenvolvimento das forças produtivas na
transição do Modo de Produção Feudal ao Capitalismo, em que Imannuel Kant
descreve ter operado a Revolução Copernicana da Ciência, em que muda o eixo do
centramento do Objeto - Mundo, Deus... - para o Sujeito - embora não o
Indivíduo Genérico-Humano - Burguês, resultado da processualidade da
Individuação na forma de sociabilidade de classe, o Individualismo Burguês. É
demonstrável aí a radical historicidade do Ser em Marx, onde a produção da vida
material, o Trabalho, é categoria fundante do Mundo dos Homens, a terceira
esfera ontológica, a do Ser Social, que porta a Consciência pela categoria da Teleologia,
que em Hegel aparece como Universal, e Marx a define como categoria Singular ao
Mundo dos Homens, aos Indivíduos Genérico-Humanos reais, historicamente
construídos historicamente pelo devir da categoria do Trabalho.
- Assevera G. Lukács, na obra A Ontologia do Ser Social, no capítulo sobre Marx, que o alemão tenha partido de Hegel, ainda que 'desde o princípio em termos críticos', isto é, Marx partiu da Filosofia mais desenvolvida de seu tempo, a Filosofia Idealista Clássica Alemã, que teve em Hegel a maior encarnação.
Disponível em
acessado em 26/04/2012 as 18 horas
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Discorra sobre o Mito, o que ele significa e representa no âmbito da Cultura Ocidental. Após feita esta reflexão pesquise faça a narrativa de um Mito.
Mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa, como a origem dos
astros, da terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos
ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de
trabalho, das raças, das guerras do poder, etc. Para os gregos, mito é um
discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a
narrativa, porque confiam naquele que narra; é uma narrativa feita em público,
baseada, portanto, na autoridade e confiabilidade da pessoa que estar narrando.
E essa autoridade vem do fato de que ele ou testemunhou diretamente o que está
narrando ou recebeu de quem testemunhou os acontecimentos. De fato, a mitologia grega ganhou destaque sobre a mitologia de
vários outros povos pela própria influência que a civilização e o pensamento
grego exerceram sobre o mundo, em particular sobre o Ocidente. Para se ter uma
ideia dessa influência, basta lembrar que a filosofia e a
matemática, por exemplo, são "invenções" gregas. Da mesma maneira, as
maiorias das palavras que dão nome às ciências têm origem grega: física, geografia,
biologia, zoologia, história, etc. Também vêm do grego as palavras que designam
os relacionamentos dos seres humanos entre si e em sociedade. É o caso de
palavras essenciais, como ética, política e democracia. Também
a mitologia teve grande influencia no ocidente sobre a religião, sobre tudo na
Idade Média, como forma de aprisionar a população a servidão e ao medo dos
monstros que estavam fora dos castelos e por isso que os senhores feudais davam
proteção e cobrava alto preço por isso, muitas vezes até a vida. No filme em
Nome da Rosa, mostra que a busca do conhecimento que proporcionaria a liberdade
ou luz para fim escuridão e medo representava perigo é por isso todos que
tentavam ler os livros eram mortos.
O
MITO DO DEUS EROS, CONHECIDO COM O NOME DE CUPIDO.
Houve uma grande festa entre os deuses. Todos foram convidados, menos a
deusa Penúria, sempre miserável e faminta. Quando a festa acabou, Penúria veio
comeu os restos e dormiu com o deus Poros (o astuto engenhoso). Dessa relação
sexual, nasceu Eros (ou cupido), que como sua mãe está sempre faminto, sedento
e miserável, mas, como seu pai tem mil astúcias para se satisfizer e se fazer
amando. Por isso, quando Eros fere alguém com sua flecha, esse alguém se
apaixona e logo se sente faminto e sedento de amor (sexo), inventa astúcias
para ser amado e satisfeito, ficando ora maltrapilho e semimorto, ora rico e
cheio de vida. (Texto extraído do livro convite à filosofia de Marilena Chaui
p. 23).
Reflita e explique a diferença entre a “Filosofia” e “Filosofia de Vida”.
A palavra filosofia é grega. É composta por duas palavras Philo e Sophia.
Philo deriva de philia que quer dizer amizade ou amor fraterno. Sophia que
dizer sabedoria ou sábio. A filosofia significa, portanto amizade pela
sabedoria e o filosofo é que ama o saber e deseja-o. Assim a filosofia indica
um estado de espírito pessoa que ama e deseja o conhecimento, o estima e o
respeita. De Acordo com Aranha:
A teoria do
filósofo não constitui um saber abstrato. O próprio tecido do seu pensar é a
trama dos acontecimentos, é o cotidiano. Por isso a filosofia se encontra no
seio mesmo da história. No entanto, esta mergulhada no mundo e fora dele: eis o
paradoxo enfrentado pelo filósofo. Isso significa que o filósofo inicia a
caminhada a partir dos problemas da existência, mas precisa se afastar deles
para melhor compreende-lo, retornando depois a fim dar subsídio para as
mudanças. (ARANHA, p.72).
Filosofias são estruturas de interpretação da realidade que nos
possibilitam pensar, atuar e sentir os acontecimentos de nossa vida.
Acontecimentos econômicos, científicos, políticos, espirituais, religiosos,
sexuais, tecnológicos, alimentares, da moda, etc. É na adolescência que cada um
de nós cria uma filosofia de vida, uma concepção da vida e do mundo que ira
interferir em nossas atitudes e modo de ser, para vida toda. Conforme Aranha:
É a passagem do senso comum para o bom senso,
identificamos esse último à filosofia de vida. Enquanto o senso comum é
fragmentário, incoerente, preso a preconceitos e dogmático, o bom senso supõe a
capacidade de organização que dá certa autonomia ao homem que analisa sua
experiência de vida cotidiana. (ARANHA, p. 74).
ARANHA,
M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Moderna, 2002.
Assinar:
Postagens (Atom)